Falece a mulher de 99 anos que passou 9 horas agarrada a uma videira, aguardando socorro após uma enchente no estado do Rio Grande do Sul. Segundo informações de seus parentes, Elma Clara de Souza sofria de insuficiência renal, e sua situação foi agravada pela hipotermia. Ela estava sendo tratada no Hospital São Camilo, em Encantado, e havia a esperança de que pudesse ser liberada em breve.
Nesta quinta-feira (14), faleceu a idosa de 99 anos que passou 9 horas agarrada a uma videira, aguardando socorro após a inundação que afetou Roca Sales, no Vale do Taquari, devido à passagem de um ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul. Segundo informações de seus familiares, Elma Clara de Souza tinha insuficiência renal, e sua situação foi complicada por uma hipotermia.
A equipe a resgatou de uma área alagada por meio de um helicóptero, e ela estava sob cuidados médicos no Hospital São Camilo, em Encantado. No último sábado (9), ela recebeu alta da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e foi transferida para o quarto. Com sua recuperação, havia esperança de que ela pudesse ser liberada em breve do hospital.
“A neta, Juliana Berger, resumiu que ela conseguiu sobreviver para se despedir.” Elma, residente de Roca Sales por três décadas, viu sua casa ser completamente devastada pela inundação. Com a ajuda de sua cuidadora, ela foi levada até o local onde esperou pelo resgate.
“Ficamos rezando e cantando, minha cuidadora e eu. Pedimos ajuda à ‘mãezinha do céu’ e permanecemos lá”, relembra a aposentada. Segundo informações da neta, o velório de Elma Clara de Souza está agendado para sexta-feira (15) na Câmara de Vereadores de Roca Sales.
A mulher idosa de 99 anos logrou sobreviver após passar 8 horas agarrada a uma parreira, com parte de seu corpo submerso. Sua residência está localizada em Roca Sales, no Vale do Taquari, uma das localidades mais afetadas pela enchente causada por um ciclone.
No último dia 4, a aposentada Elma Berger de Souza, de 99 anos, estava em casa com sua cuidadora quando a água começou a invadir a residência. Na cidade, o rio Taquari registrou um aumento de aproximadamente 13 metros.
“Devido à correnteza, os filhos não podiam alcançar a casa dela, pois a cidade inteira estava inundada”, relatou Rogerio Pretto, marido de uma das netas de Elma.
