Mãe é presa sob a acusação de ficar manuseando o celular enquanto seu filho perdia a vida de maneira trágica em parque aquático

Este caso ganhou uma enorme repercussão e gerou muita revolta após ganhar destaque nos principais portais de notícias de todo o mundo.

O garotinho Anthony Leo Malave, de apenas 3 anos, perdeu a vida no Parque Aquático Camp Cohen, situado em El Paso, Texas, nos Estados Unidos. Segundo relatos de testemunhas, a mãe do pequeno, Jessica Weaver, de 35 anos, estava absorta em seu celular, entoando canções por longas horas, antes do trágico afogamento do menino em uma região com mais de um metro de profundidade.

Entretanto, os advogados da mãe atribuem a responsabilidade aos salva-vidas.

Em sua terra natal, Indiana, Weaver foi detida em 30 de agosto e optou por não contestar a extradição estadual. Mais tarde, foi encarcerada na prisão local, sendo liberada três semanas depois mediante o pagamento de uma fiança no valor de US$ 100 mil (aproximadamente R$ 500 mil), conforme divulgado pelo jornal local “El Paso Times”.

No processo criminal, diversas testemunhas a caracterizaram como negligente e distraída: “crianças de até 6 anos devem ser acompanhadas diretamente por um adulto em todos os momentos, ao alcance dos braços”.

Para a polícia várias testemunhas corroboraram sobre o comportamento inadequado da mãe que ficou com os olhos grudados no celular, sem sequer observar onde o filho estava em um período de aproximadamente uma hora.

Os relatos dão conta de que a mulher estava mais preocupada em tirar fotos e em um certo momento a mãe cantava uma música enquanto prestava atenção no celular demonstrando total despreocupação com a criança. Outra testemunha afirmou que a mulher só parou de mexer do celular quando o filho foi retirado sem vida da piscina.

Entretanto os advogados de defesa da mulher alegam que a culpa da morte do garotinho se deve a falta de profissionalismo dos salva-vidas.

De acordo com Bill Hicks, o procurador da 34ª Promotoria Distrital Judicial, há uma crença de que Jessica Weaver não dedicou a devida atenção ao seu filho.

“Um salva-vidas não é uma babá. Eles são o último recurso para salvar uma vida”, disse o promotor, informou a emissora de TV local – KFOX-TV.

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